Talvez eu faça um chá. Ou um café. Antes das cinco, já esvazia o metro. Ela vai embora. São frases e escrevo no teu cigarro. Na tua alma. Neste teu beijo de inverno. Quero você de novo e de novo pra mim. Quando vai perceber? Vão anos e anos e eu ainda serei teu. Teu amigo, teu olhar, teu futuro. Tua lentidão ao amor pouco me frustra. Me deixa sem saber o que eu mereço de ti.

Já é tarde. T’espero ainda aqui. Neste trem que só vai partir quando estivermos, juntos, mais uma vez.

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