Das coisas que eu não sabia que precisava, lá estava você, no canto mais bonito de todas as minhas histórias sem sentido. Estava entre os livros que não li, os filmes que não vi e as ruas por onde ainda não havia passado. Eu te reconheci na segunda olhada, mas te conheci na primeira, eu juro. Ali, eu lavei o meu passado, a minha alma, o meu choro inteiro. Ali, eu não poderia pedir mais nada que não fosse você comigo. O medo dos caminhos errados me fez tremer as pernas e as mãos, suar frio, confundir “fica” com “vai”. E eu já não sabia se a gente era ímpar ou par, romance ou tragédia, piada ou poesia. Porque te amar me confundiu todas as certezas. Te encontrar me revirou a cabeça. Mas, desde você, eu não quis mais reclamar. Eu não quis questionar a vida, nem pedir ou pensar. A minha irracionalidade tem a tua assinatura. O meu amor tem a tua culpa. E hoje, eu sei: te encontro entre todas as coisas que preciso.

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